Convivência Democrática


Semana 1 - Video-aula 3 e 4

“A globalização e o impacto sobre as culturas” e "Os estudos culturais e a convivência democrática"


Os avanços tecnológicos, a velocidade dos meios de comunicação e existência de um mercado mundial trouxeram transformações marcantes na forma como as pessoas se relacionam consigo, com a política, com a cultura com o consumo e com o meio ambiente.



Cada dia mais o local perde espaço para homogeneização cultural. Isso se reflete nas roupas, nos alimentos, na produção cultural.



A escola tem que tomar cuidado para não apenas se adequar as demandas desse mercado de trabalho, formando a sua mão de obra barata e assalariada, ou seja, o profissional competitivo com grande facilidade de adaptação e que atenda aos interesses do mercado de trabalho que por sua vez responde ao mercado internacional e sua macro divisão social do trabalho das nações.



O papel principal da educação é formar cidadãos participativos e conscientes da sua responsabilidade na transformação da realidade social.

Estudos culturais e a convivência democrática

Os estudos culturais tem algumas características que devem ser ressaltadas. Para os seu teóricos, as relações sociais são marcadas pelas relações de poder. E essas relações constroem verdades socialmente aceitas.



Nessa perspectiva, os estudos culturais rompem com as noções de alta e baixa cultura, valorizando assim a constituição de uma cultura popular. Mais que isso, esses estudos defendem uma democratização a produção cultural.

É possível perceber que os estudos culturais e seus autores são neutros ao fazer a analisar das relações sociais, eles tomam partido dos grupos desprivilegiados. Para eles, a formação das identidades acontece no âmbito social, mas principalmente o cultural. Pois a cultura permeia todos os aspectos da vida humana, ou seja, os aspectos políticos, econômicos e sociais.



Fontes:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=17&letter=U



Semana 2 - Video-aula 7 e 8



“identidade e diferença na perspectiva dos estudos culturais” e “A convivência democrática e a sociedade contemporânea”







As vídeo-aulas apresenta três conceitos de identidade. A primeira delas sofre influencias das ideias iluministas, e diz que a identidade é nata a cada pessoa, portanto você já nasce com sua e ela não mudará ao longo da sua vida. No segundo conceito de identidade, a sociológica, o sujeito tem um núcleo central, mas ao longo de sua vida sobre as influencias do meio em que vive. Já o terceiro conceito de identidade, o pós moderno, as pessoas tem diversas identidades, que são ao mesmo tempo contraditórias e transitórias.

As transformações desencadeadas com a globalização diferenciaram as formas de viver, se deslocar e se relacionar. Diante dessa grande diversidade cultural, estabeleceram-se grupos que se uniam segundo determinadas características. Os meios de comunicação nos apresentam diferentes representações desses grupos. O que é considerado bom, ou padrão é assimilado e passa a fazer parte da identidade, enquanto o que o que não contempla esse padrão é colocado no campo da diferença e se torna o outro.


Todos esses aspectos estão representados também no ambiente escolar, onde os alunos assumem papeis contraditórios segundo seus aspectos culturais, étnicos, sociais ou religiosos. A escola tem que trabalhar essa questão de forma diferenciada e passar a ver o outro com equidade. Nesse sentido importante valorizar o multiculturalismo e a necessidade de uma convivência democrática.


Fontes:


http://lotusthesound.blogspot.com.br/2011/06/o-outro-estava-la-e-eu-o-vi.html



Semana 3 - Videos 11 e 12

"Políticas culturais, multiculturalismo e currículo" e "Multiculturalismo e encaminhamentos pedagógicos"


A pesquisadora Ana Pereira, em suas pesquisas sobre o ambiente escolar, levantou o conceito de “políticas culturais” e identificou três tipos:

Politicas culturais segregacionistas: que limitam a participação social diferenciando as pessoas e seus direitos.

Politicas culturais assimilacionistas: que diferenciam determinados grupos como bons ou padrões e dessa forma todos que não são contemplados por esses aspectos são negados

Politica culturais integracionistas: que enxergam os diferentes grupos e valorizam essa diversidade.

Peter Mclare também analisou o Multiculturalismo e suas diferentes dimensões:

Conservador ou monocultural
Não se nega o multiculturalismo, mas quem se enquadra nesse primeiro tema, acredita que a sua é melhor que as outras e tenta enquadrar e fixar a sua própria cultura como a homogênea.

Liberal
Existem varias culturas, porém nem todas essas culturas permanecerão. E se escolherá a que mais se enquadrar nos padrões pela sociedade

Pluralista
Que se valoriza as diferentes identidades, e criam ilhas culturais isoladas e não se busca uma reflexão e um dialogo entre as diferentes representações culturais.

Essencialista de esquerda
Estabelecem grupos oprimidos e grupos opressores e essa condição não se altera.

Critico
Valoriza as diferenças e promove dialogo e encontros entre os diferentes grupos para que cada um entenda os motivos das diferenças e particularidades dos outros.

O currículo é entendido como toda experiência vivida na escola e podem ser divididos em três: o conservador que apresenta uma cultura hegemônica, o assimilacionista coloca a existência de uma cultura melhor a se seguir e a o currículo critico ou interculturais que valorizem e reconheçam a diversidade cultural.

Um currículo orientado pelo multiculturalismo baseia suas práticas em aspectos democráticos e procura olhar a sociedade e suas relações politicas, culturais, econômicas e sociais de maneira critica e voltada para a formação cidadã e o respeito a diversidade cultural. É importante que esse currículo analise as relações de poder na sociedade e nesse sentido combata as ideias homogeneização e dominante.

As práticas pedagógicas que vivenciam esse currículo multicultural procuram sempre analisar quaisquer temas e discuti-los segundo os diferentes pontos de vista negando assim a existência de uma verdade absoluta, pois as verdades se constituem social e culturalmente. Nesse sentido cada pessoa, ao fazer sua analise traz elementos e experiências de vida que influenciam nessas análises.

O professor precisa estimular de diversas formas o desenvolvimento das aprendizagens, pois assim, torna as aulas mais dinâmicas e produtivas. Ao mesmo tempo favorecer a participação dos alunos e apresentação de suas ideias através da valorização da realidade de cada aluno e buscar formas de relacionar esses elementos na construção do conhecimento.





Semana 4 – Videos 15 e 16

“A produção da identidade/diferença nas culturas juvenis e tecnoculturas” e "Encaminhamentos pedagogicos - blog no ensino de ciencias"




A juventude se compreende principalmente a dimensão histórica e cultural, pois pessoas de diferentes períodos históricos ou regiões geográficas vivenciam essa condição de maneira diferenciada. O século XX e a produção das mídias eletrônicas contribuíram com a construção de representações a respeito da figura desses jovens.

Na década de 60 teóricos dos estudos culturais identificam a diversidade da cultura juvenil, influenciada por fatores como regiões, classe social, grupos étnicos, etc. Diante dessa miscelânea de movimentos, alguns desses grupos serão valorizados como padrões a serem seguidos pelas grandes mídias, enquanto outros serão inferiorizados e denominados como diferenças. Para conseguir desenvolver esses padrões as mídias desenvolvem pesquisas para conseguir traçar determinados parâmetros e caminhos a seguir no caminho dessa padronização.

A escola deve diagnosticar quais são as culturas juvenis existentes na comunidade escolar e tentar dialogar a cultura escolar com as diferentes culturas juvenis e buscar formas de aproximar os jovens ao cotidiano escolar e as praticas pedagógicas. Uma das formas de estabelecer essa aproximação é a valorização das diferentes tecnologias no processo de aprendizagem. 



A dinamicidade dos equipamentos e os recursos tecnológicos como a internet garantem para esses grupos a construção de uma realidade paralela, onde eles se sentem mais seguros. E trazer esse novo mundo para a escola através do desenvolvimento de um blog pode enriquecer o trabalho docente a construção de conhecimentos significativos para os educandos.

Fontes:




Semana 5 – Videos 19 e 20

“Diferentes possibilidades culturais no currículo escolar” e “Relações etnicorraciais na escola”



Todo o contexto social reflete nas salas de aula de modo estabelecer diferenças marcantes entres os alunos segundo os padrões que essa mesma sociedade impõe. Uma das diferenças mais evidente é a que trata das culturas étnicas. O aluno negro já entra na escola diferenciado pela mídia e pelo ambiente familiar. Nesse contexto, é importante valorizar a diversidade étnica e toda a riqueza cultural que traz para as relações.

O professor pode buscar essa valorização através do levantamento de características culturais dos grupos considerados inferiores como negros, nordestinos, etc. E trazer elementos como o samba e a literatura de cordel, seus aspectos importantes e suas histórias. Desenvolver com o alunos uma analise critica sobre a condição tantos dos negros como dos nordestinos na sociedade buscando respostas na história para os preconceitos sociais e raciais que atingem esses grupos e propor um projeto interdisciplinar que tenha como produto final uma feira cultural ou um show de talentos que exalte a importância da diversidade cultural.

Fonte:




Semana 6 – Videos 23 e 24

“Gênero e diversidade sexual: desafios para a prática docente” e “Relações sociais de gênero: um direito e uma categoria de analise”



Historicamente as questões de gêneros se colocam como um problema que afeta uma convivência democrática. O padrão cultural da nossa sociedade coloca o casal heterossexual e mais especificamente o homem como identidades a serem seguidas.

Apenas no século XX com a organização do movimentos sociais é que grupos considerados diferentes vem conquistando direitos sociais, porém o preconceito ainda é forte e precisa ser trabalhado cotidianamente, principalmente no ambiente escolar.

Nesse sentido é importante entender que as questões de gênero se constroem social, cultural e historicamente e por isso não podem ser identificados como diferenças biológicas que por vezes são consideradas naturais.

É preciso desenvolver projetos que estimulem a o respeito a diversidade sexual de forma a garantir tanto os direitos humanos dos grupos em questão como uma sociedade verdadeiramente democrática.


Fonte:






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