Educação Comunitária

Semana 1 - Vídeo aulas 1 e 2


"A escola e suas relações com a comunidade" e "Fórum escolar de ética e cidadania"

A escola não pode ser articulada como algo a margem da sociedade, pois uma depende da outra. Mas contrariando essa lógica é comum que ambas pareçam dois mundos distantes. A escola desenvolve uma aprendizagem de conhecimentos distantes das realidades locais, e a comunidade, por não se sentir parte da escola, só dá o ar da graça em algumas festividades ou mesmo reunião que objetivam tratar do rendimento dos alunos.





Na rede estadual de São Paulo existe um projeto que busca trazer a escola pra comunidade, o Programa Escola da Família. Seu método é válido pois transforma a escola aos finais de semanas em locais de lazer, com atividades culturais e em alguns casos cursos importantes para a população. Mas o programa não acaba com a distancia, apenas a diminui.





É preciso mudar essa estrutura e tornar a escola um local de aprendizagens significativas. Para que isso aconteça é necessário pensar o local onde a escola está inserida, pesquisar esse local, abrir os olhos para os seus problemas, analisa-los e contextualizá-los. Após esse processo, buscar juntos as resoluções desses problemas.





Um caminho interessante para esse desafio é engajar a juventude nessa ação. Dessa forma, a escola contribui com uma articulação verdadeira com a comunidade, favorece o protagonismo juvenil e a exercita a cidadania na medida em que os jovens se perceberão como sujeitos históricos, transformadores de sua realidade social.



Já existe um programa do Ministério da Educação voltado para a formação de fóruns escolares de ética e cidadania. Esse fórum teria como um dos principais objetivos promover a articulação entre a escola e a comunidade através de ações mobilizadoras entre os diversos setores sociais no cotidiano escolar.



Esse programa tem quatro eixos principais: ética, inclusão social, convivência democrática e direitos humanos. Tem como algumas funções principais, contribuir com a organização da escola, seu currículo, propor temas para os projetos a serem realizados a partir das necessidades enfrentadas pela comunidade e por desenvolver meios de avaliação das ações e projetos.



O fórum deve atuar junto a gestão da escola e aos membros da comunidade. Buscando parcerias, apoio de instituições e órgãos diversos, além de recursos para o desenvolvimento das ações. É importante também interagir com especialistas afim de enriquecer os projetos.







Fontes:




Semana 2 – Vídeo aula 5

“Protagonismo Juvenil e participação escolar”


É importante que o aluno tenha um papel ativo na aprendizagem e para isso é preciso que o professor deixe ser a figura do detentor do saber, pois desenvolver essa autonomia nos alunos também é questão de cidadania.



A metodologia ativa de aprendizagens ABP (Aprendizagem baseada em problemas) deve ser um dos caminhos a ser percorrido para a construção do protagonismo juvenil. Esse método pressupõe uma analise da realidade social da escola e dos alunos e a partir dela, o levantamento dos problemas cotidianos e tentativa de resolução desses problemas. Dessa forma, os conhecimentos a serem construídos seriam contextualizados e significativos para os jovens.



A participação dos alunos na escola também se faz importante e pode ser feita através de algumas ações pontuais como:

- Assembleias escolares



- grêmios estudantis



- estratégia de resolução e mediação de conflitos



- estratégia de aproximação entre escola, família e comunidade. (organização dos fóruns escolares)


Fontes:




Semana 2 – Vídeo aula 6

Educação comunitária e questões de gênero na escola

A vídeo-aula apresenta um trabalho de investigação e intervenção. E o desenvolvimento de projetos e ações baseados na construção de valores de igualdade e respeito a diversidade de gênero.



Os pesquisadores tiveram a preocupação de analisar a comunidade escolar e seus problemas para depois refletir sobre as possibilidades de resolução dessas problemáticas. Para isso buscou-se o desenvolvimento de uma parceria entre escola e universidade. Nesse sentido a “intervenção” contemplou o cotidiano da escola, os conteúdos desenvolvidos em sala de aula, de forma que esses abrangessem as necessidades da comunidade escolar. Foi articulada uma aproximação entre os pesquisadores e os professores, com reuniões periódicas para refletir sobre os caminhos da pesquisa.
A metodologia utilizada nessa ação foi a pedagogia de projetos que objetiva articular ações aos conteúdos transversais e interdisciplinares, contribuindo com aprendizagens mais amplas e conectadas a realidade local. Foi desenvolvido um mapeamento do bairro para diagnosticar os locais onde havia os conflitos de gêneros.
Foram criados fóruns com o intuito de trazer a comunidade e diversos setores da sociedade para o ambiente escolar, a fim de discutir ações de integração entre a escola e a comunidade e os conflitos nas relações de gênero.
A investigação foi desenvolvida antes e depois do processo de intervenção, pois para agir em uma comunidade é preciso primeiro conhecer sua realidade. Após a intervenção foi preciso avaliar os resultados de todo o trabalho.
Esse processo de investigação foi feito através de observações diretas e indiretas, registros diários dos acontecimentos, entrevistas individuais com todos os envolvidos no cotidiano escolar (alunos, professores, gestão, pais, comunidade, etc).
A analise de todos esses dados organizou os diversos conflitos encontrados pelos alunos em 6 categorias:

- Amorosos: amores não correspondidos



- Traição



- Separação



Nos casos acima não houve relatos de violência, física ou verbal.

- Violência contra o homem




- Violências contra o casal



- Violência contra a mulher



Após o levantamento de conflitos, foi proposto que os alunos pensassem como eles resolveriam esses conflitos e essas respostas foram divididas em três categorias: Categoria não moral, Categoria mágica, Categoria moral.

Fontes:




Semana 3 – Vídeo aula 9 e 10

“Educação comunitária e direitos humanos” e Democracia e educação em direitos humanos”



A Educação comunitária surgiu no contexto de educação não formal, somente na década de 80, ela passou a se relacionar com a educação escolar e a partir da necessidade de democratização da educação e melhoria da qualidade. Comprometimento com o coletivo, mudança e transformação social são as bases da Educação comunitária. Um dos principais autores sobre o tema é Paulo freire.



A educação comunitária não vê a escola como único espaço educativo. O conceito “Cidades educadoras”, surgido na Espanha, na década de 90, baseia-se na ideia de que a escola não pode dar conta sozinha de toda a necessidade de conhecimentos da contemporaneidade. Dessa forma essa responsabilidade também é da sociedade, portanto da cidade.
Segundo o autor Trilha, existem três possibilidades na relação entre a escola e a cidade:
Aprender na cidade: significa se apropriar de espaços da cidade para o desenvolvimento das aprendizagens, como museus, parques, etc.
Aprender da cidade: aprendizagens construídas na convivência na cidade, essas podem ser positivas ou negativas, e cabe ao professor fazer uma mediação sobre esses aspectos.
Aprender a cidade: Transformar a cidade em conteúdos escolares, analisar suas problemáticas, suas potencialidades e buscar a transformação da realidade social.
Um método interessante de conhecer a comunidade escolar é o desenvolvimento de um mapeamento do entorno. Com esse mapa é possível descobrir lugares, instituições pessoas que possam colaborar com projetos e parcerias que contribuam com a construção de novos espaços educativos.



Outra forma de analisar a realidade local são as trilhas educativas, desenvolvidas com temas específicos e olhares de todos na busca dessa temática no entorno da escola ou comunidade.
A educação comunitária busca olhar a comunidade, seus problemas. A partir dessa analise é preciso buscar a transformação dessa realidade e esse processo contribui com a construção da cidadania ativa.



Os Direitos humanos são alicerces importantes para uma sociedade democrática, pois eles garantem igualdade de direitos a todas as pessoas. Na escola eles transformam-se me conhecimento que contribuem com a formação critica dos alunos e o desenvolvimento dos novos cidadãos. Os alunos precisam saber o seus direitos para poder lutar pelo cumprimento deles.


A escola deve construir relações democráticas e não se preocupar apenas com a aquisição dos conteúdos. Para isso tem que contribuir com o desenvolvimento da autonomia de seus alunos em um clima de valorização da cidadania e ética.
A democracia não pode ser vista apenas como o ato de votar, deve permear todos os âmbitos da vida cotidiana. Precisa ser associada a reponsabilidade social. O ambiente escolar deve traduzir em todas as suas instancias, as bases democráticas.
A educação em direitos humanos no Brasil é um compromisso junto a ONU. A educação em direitos humanos não visa apenas reparar as ações e crimes contra os direitos humanos, é preciso acima de tudo, estimular a iniciativa dos alunos, transformar os valores em práticas. A educação em direitos humanos não visa apenas reparar as ações e crimes contra os direitos humanos, é preciso acima de tudo, estimular a iniciativa dos alunos, transformar os valores em práticas

Dimensões da EDH
- Apreensão de conhecimentos:
- Afirmação de valores (exercício prático desses direitos)
- Formação de consciência cidadã (papel ativo)
- Desenvolvimento de processos metodológicos:
- Fortalecimento de práticas individuais e sociais

Campos a serem desenvolvidos:
-Epistemológico: conhecimento e habilidades
- Axiológico: valores
- Práxis: prática ou ação

Conteúdos:
--Maxi conteúdos: conteúdos específicos da EDH
- Intermediários: conteúdos que se relacionam com os conteúdos escolares
- Mini conteúdos: conteúdos locais, da realidade do aluno



Fontes:




Semana 4 – Vídeo aula 13 e 14

“A cidade como projeto educativo” e “A cartografia e a representação dos lugares”

A escola precisa construir aprendizagens significativas e para que isso aconteça deve ampliar seus espaços de aprendizagem para fora de seus muros. A primeira vídeo-aula apresenta a cidade como lugar de vivências.
 Para isso o primeiro passo é pensar o bairro em que a escola está inserida, suas especificidades, problemáticas e potencialidade. Os alunos devem se perceber como protagonistas, sujeitos históricos transformadores.



Esse olhar sobre a comunidade, o bairro e a cidade podem enriquecer o cotidiano da escola ao questionar como vivem as pessoas, quais são as estruturas dos bairros e cidades. É possível analisar as redes de circulação da comunidade, discutir a infraestrutura do bairro e propor melhorias na elaboração do plano gestor.
 É necessário ultrapassar os limites impostos pelos muros da escola e contribuir com o desenvolvimento da cidadania e a busca por melhores condições de vida.
Um dos passos importante para analisar a cidade ou o bairro é desenvolver um mapeamento com os alunos. Nesse processo é importante entender o mapa como um texto, que reproduz sistemas de valores.



A proposta de uma produção cartográfica na escola, pode contribuir com a construção de representações que as pessoas tem de sua vida cotidiana, ou dos seus lugares de vivência. Dar sentido a esses espaços favorece a sensação de pertencimento ao lugar.



O mapa não representa apenas os lugares, mas a própria sociedade com suas estruturas sociais, culturais, econômicas. Um exemplo disso foi o desenho rupestre de 1500 anos a.C., ele  não representa apenas os locais, mostra informações da vida cotidiana. Para articular um trabalho mais amplo deve se desenvolver um estudo da cidade, com observação, entrevistas com os moradores mais antigos.

Fontes:



Semana 5 – Vídeo aula 17 e 18

“Transformações sociais, currículo e cultura” e “A valorização da cultura corporal da comunidade no curriculo”

Conceito de globalização construído nas ultimas décadas do século XX apresentam a grande diversidade de informações, bens e serviços circulam em nossa sociedade. A cultura, a moda, o cinema, a gastronomia, os meios de comunicação, todas as dimensões da vida cotidiana sentem os reflexos dessa internacionalização advinda da globalização.
A partir da década de 80 e 90 houve a abertura do ambiente escolar para diversos grupos e camadas sociais. Os movimentos sociais ganharam força e contribuíram com a luta por uma escola para todos.
Toda experiências proposta pela escola ou a partir dela é currículo. E o currículo é uma pratica social e deixa marcas, constrói identidades. Cada período contemplou ideias diferentes sobre o desenvolvimento dos currículos. Abaixo as três principais teorias:
A teoria Tradicional recorta um pedaço da cultura considerado importante por partes de alguns grupos e ensina para os alunos. Essa teoria não questiona o valor desses conhecimentos, eles só precisam ser aprendidos.
A partir dos anos 60 surgiram algumas criticas a esse tipo de teoria. Alguns autores, chamados críticos reprodutivistas, defendiam que a estrutura escolar legitimava as desigualdades sociais. Outros começaram a questionar a intencionalidade do currículo.
A partir dos anos 90, temos a teoria pós-critica influenciada pela diversidade dos movimentos sociais. Esses autores questionaram que qualquer conteúdo ensinado nas escolas está repleto de preconceitos, estereótipos, conflitos de gêneros, etnias, desigualdades sociais etc.
Ao longo da história da humanidade existiram diversas noções de cultura na sociedade:
- Cultuar, cultivar (Grécia antiga)
- Estado de espirito (França, século XVIII)
- Associada a razão e a civilização (Iluminismo)
- Fator de identidade nacional (Alemanha, século XIX)
- Modo de produção de classe (Inglaterra, século XIX)
No século XX, a antropologia abrange a ideia de cultura, rompendo de certa forma com a ideia evolucionista da cultura e abre espaço para as teorias relativistas, funcionalistas, sistêmicas e interpretativas.
Cada grupo cultural atribui significados específicos às coisas do mundo e se prende a esses significados. Atualmente alguns autores defendem a cultura como um campo de lutas (Hall) onde existem algumas relações como:
- Incorporação: do que se acha mais coerente, interessante nas práticas corporais do outro.
Distorção: Negação da cultura do outro como menos interessante.
Resistência: Dos grupos minoritários cultura dominante.
Negociação: Apropriação de patrimônios culturais, mas com negociações nos significados.
A cultura corporal é toda produção simbólica que envolve as práticas corporais como brincadeiras, danças, lutas, ginasticas, esportes, etc. Nela os movimentos e gestos são coisas diferentes. Podemos considerar os gestos como movimentos com significados, textos culturais corporais produzidos pelos grupos e pela comunidade escolar que devem ser trazidos para a escola.
A gestualidade é sistematizada, ou seja, cada gesto tem um significado dentro do seu contexto, ou seja, todos os grupos culturais atribuem significados específicos a essas práticas corporais.
É preciso questionar alguns pontos importantes no trabalho das práticas corporais na escola:
Enraizar as identidades: Questionar se as práticas corporais estão enraizadas fora do contexto escolar e valorizar a identidade cultural dos alunos.
Justiça curricular: Equilibrar as práticas corporais que atendam a todos os grupos inseridos na realidade social
Evitar o daltonismo cultural: Reconhecer a diversidade de culturas dentro do ambiente escolar ampliando também atividades que necessitam de habilidades diferenciadas para que contemplem a todos.
Ancoragem social dos conteúdos: Trazer para o ambiente escolar a cultura corporal existente na comunidade.
Para que as ações acima sejam desenvolvidas no ambiente escolar é preciso fazer uma analise da realidade do entorno da escola. Construir um Mapeamento da cultura corporal, identificar quais são as experiências corporais culturais que as pessoas desenvolvem.
A partir do mapa é preciso ressignificação das praticas corporais, ou seja, trazer essas praticas corporais culturais da sociedade para a sala de aula. Buscar aprofundar os conteúdos através de pesquisas, levantamento das novidades, curiosidades, comparação com outras culturas.



Semana 6 – Vídeo aula 21 e 22
“Lazer, cultura e elementos comunitários” e “Lazer, juventude e esportes”

Existem diversos conceitos para definir o que é lazer, por isso é importante perceber o lazer como uma esfera social, com caráter subjetivo.
Segundo o autor Dumaxedier, o lazer pode ser compreendido com uma ocupação de livre vontade. Em sua teoria ele elenca os três “D’s”: descanso, divertimento, desenvolvimento. A vídeo-aula se aprofundou nos dois últimos.
Os conteúdos do lazer podem ser divididos em seis importantes áreas: artísticos, intelectuais, manuais, sociais, físicos, turísticos. É comum as pessoas acumulares diversos interesses
Interesses artísticos: Baseados na apresentação de emoções e sentimentos, na busca de valores estéticos. Esses conteúdos manifestam-se em centros culturais, teatros, museus, etc.
Interesses intelectuais: Refletem-se na busca da racionalidade, conhecimento vivido. Podemos vivenciá-los em leituras e cursos sem compromissos e em jogos como o de xadrez.
Interesses manuais: se apresentam principalmente em atividades de artesanato e cuidados com a natureza como a jardinagem.
Interesses sociais: são os mais apreciados pelos povo brasileiro, baseiam-se em relacionamentos interpessoais, contatos face a face que acontecem normalmente em festas, bailes, associações, etc.
Interesses físicos desportivos: são aqueles que valorizam atividades de intensidade física, como lutas, ginasticas, esportes, etc.
Interesses turísticos: podem ser entendidos como quebras da rotina de tempo e espaço. Permitem a vivência de novas situações e culturas. Esse interesse se concretiza através de viagens e passeios.
Para concretizar alguns dos conteúdos de lazer descritos acima, existem equipamentos de lazer que são divididos entre “não específicos” e “específicos”.
Os equipamentos não específicos são aqueles que não foram criados originalmente para atender os conteúdos de lazer, mas que podem ser adaptados para esse fim. Alguns exemplos deles são: lar, ruas e escolas.
Já os conteúdos específicos são aqueles quer objetivam colocar em prática os conteúdos culturais do lazer. Os portes desses equipamentos diferenciam-se em:
- Micro equipamentos especializados: Especifico para cada conteúdo. Exemplos bibliotecas, academia, atelier de artes.
- Média de polivalência dirigida: Espaços que contemplam mais de um conteúdo cultural de lazer como clubes.
- Macro equipamento polivalente: Espaço onde existe uma infinidade de atividades relacionadas aos conteúdos culturais de lazer
É importante a criação de novos equipamentos de lazer, mas principalmente, a adaptação dos equipamentos não específicos. É preciso abrir a escola, que deve ser entendida como deflagradora do processo de lazer, além da organização de atividades de rua.
Atender de forma democrática é articular junto com a comunidade discussões sobre quais equipamentos são importantes para a realidade local antes de construir ou adaptar os equipamentos de lazer
No Brasil o esporte é uma importante forma de lazer para a juventude. Essa relação tem sido evidenciada através dos meios de comunicação que buscam massificar essa cultura, relacionando-a a mercadoria e ao consumo.
A sociedade construiu representações sobre o lazer dos jovens, associando a transgressão da ordem e da moral. É importante desconstruir essas visões. Para isso é preciso analisar como o jovem se comporta em seu tempo livre, o que entende como lazer e valorizar a importância do esporte na juventude e sua relação com a comunidade.
Quando se fala em esportes, uma categoria que se sobressai nas relações com a juventude, são os chamados “esportes radicais ou de aventura”. Eles podem ser divididos em esportes aéreos, aquáticos e terrestres.
Esses esportes são muito valorizados pela imprevisibilidade de seus resultados, desafios e riscos. Eles estimulam a descoberta, a exploração, e a concentração.
Nesse sentido a atuação das “Tribos” ressaltam essas práticas e entende-las também contribui com as reflexões sobre a juventude. As “tribos” favorecem a construção de identidade de grupos. Criam a noções de “pedaços” como espaços de reunião com sociabilidade básica, que se situa entre o público e o privado, entre a casa e a rua. O local de encontro entre os pares. Articulam maneiras diferentes de ver e pensar o mundo, e isso se reflete em suas vestimentas, linguagens, representações culturais, etc. Porém é importante entender que a cultura jovem abrange a uma infinidade de idades.
As modalidades do esporte de aventura devem ser adaptadas para o ambiente escolar. E a escola também deve desenvolver vivencias fora de seus muros. Assim temáticas importantes podem ser contempladas com a preservação e valorização do meio ambiente.